quarta-feira, 21 de outubro de 2009

os 10 mandamentos da Motivcação

"As pessoas dizem frequentemente que a motivação não dura. Bem, nem o banho - e é por isso que ele é recomendado diariamente" (Zig Ziglar). Imagine que em uma equipe de vendas externas existam dois profissionais: João, um excelente profissional que domina técnicas, tem uma fantástica oratória e poder de persuasão, mais além: ele é bom e sabe disso. Antônio vende os mesmos produtos; inclusive, teve os mesmos treinamentos. Ele é um tanto quanto "limitado", tem muitos bloqueios, crenças limitantes e medos. É gago e tímido.

João espera as coisas acontecerem, não corre atrás de metas, não se preocupa em encantar e fidelizar os seus clientes. Já Antônio, dedica-se e dá o seu melhor, afinal, ele sabe que se não é possível vencer pelo talento, o esforço "quebra o galho". João tem muito "atributos", mas lhe falta o que sobra a Antônio: MOTIVAÇÃO (e isso faz a diferença). Não estou dizendo que não se precisa de talentos, ao contrário. Criativos, empreendedores, bons líderes, ótimos vendedores e excelentes comunicadores são geralmente os mais ricos do mundo. Apenas afirmo que talento sem motivação é desperdício, é como um rei sem coroa.

Pense: se um incompetente motivado é capaz de grandes feitos, o que não pode fazer um competente motivado? De acordo com Maslow, considerado por muitos o "pai da motivação", todas as pessoas querem: ter mais dinheiro, boa saúde, longevidade, felicidade, estima e aceitação, paz de espírito, segurança, entre outros. Abaixo citarei o que eu classifico como os dez mandamentos da motivação, todos são importantes e se interligam. Confira:

1. Não seja um procrastinador
Não adie as tarefas de hoje. Também não adie suas decisões. Faça isso por você. Evite acumular afazeres, pois alguns tentam dedicar-se a muitas coisas ao mesmo tempo, além de estressante, é um convite para o fracasso.

2. Comece algo e termine
Lembro-me de uma ocasião em que passei algumas horas escrevendo um artigo e o computador "travou". Perdi tudo e não fiquei nada feliz. Eu havia começado, mas o final era a minha motivação. Se você começar algo, termine, a menos que o sentimento de frustração seja bom para você.

3. Confie em você mesmo
Ao atender centenas de pessoas e empresas, detectei diversos casos em que sobrava capacidade, mas faltava confiança. Há ocasiões que o segredo do êxito é apenas "confiar no seu taco" e ter "bala na agulha". A PNL nos ensina ao dizer que: "Todos possuem os recursos que necessitam, basta acessá-los". Fale em alta voz: "Sim, eu posso. Eu me permito. Eu vou".

4. Valorize o que realmente importa
Defina suas metas, suas prioridades e valores. Equilibre seu tempo, não viva só para o trabalho, por exemplo. Desfrute de momentos felizes ao lado de seus familiares. Pratique atividades físicas, leia bons livros, ouça boas músicas, exercite a sua fé.

5. Tenha grandes planos
Você quer ser grande? Ande com os grandes. Quer ter grandes realizações e um grande sucesso? Tenha objetivos e metas, e corra atrás. Não seja medíocre.

6. Agradeça sempre
Pense nisso: "Sempre reclamei dos meus sapatos, até que um dia, ao dobrar uma esquina, avistei um homem sentado sem os dois pés". Reveja seus conceitos de necessidades.

7. Ame-se muito
O maior amor que podemos sentir é o amor próprio. Este sentimento profundo acerca de nós mesmos nos fará amar incondicionalmente o próximo e o Arquiteto do Universo. Quando temos uma boa autoestima nossos relacionamentos são mais saudáveis.

8. Não tenha medo de fracassar
O fracasso é uma ação, não é uma pessoa. É apenas uma oportunidade de fazer diferente, de recomeçar de outra forma. Portanto, mesmo que você caia, levante-se com classe, e saiba que os tombos te ensinarão novas manobras.

9. Seja disciplinado
Nem sempre é possível fazer o que se quer. Nem todos ganham o quanto gostariam ou fazem o que sabem ou amam. Disciplina é plantar para colher, só que o plantio é árduo. A disciplina transformou um camelô em um dos maiores empreendedores do mundo.

10. Persista, persista, persista
Olhe para seu alvo, fixe os olhos nele e prossiga até tocá-lo. Será fácil? É bem provável que não, mas ainda que você seja surrado, não seja nocauteado. Fomos criados para sonhar e são eles - os sonhos - que abastecem a nossa alma. Não venda os seus sonhos, não desista deles, não deixem roubá-lo de você.

Entrevista de Seleção

Apesar de existirem diversos meios de avaliar um profissional que está concorrendo a uma oportunidade, a entrevista continua sendo a principal técnica utilizada, e, muitas vezes, a decisiva. É através deste método que se pode perceber e conhecer mais profundamente o entrevistado.

A entrevista pode ser estruturada, não-estruturada ou ainda com ter enfoque em competências. A entrevista estruturada é um processo conduzido de acordo com uma ordem predeterminada. É planejada para extrair o máximo de informações do candidato com um mínimo de perguntas do entrevistador.

Já a não-estruturada é informal e dá mais abertura ao candidato. O entrevistador fará um esquema dos temas que serão abordados. Deve demonstrar interesse e empatia pelo candidato e iniciará a entrevista com perguntas gerais, não comprometedoras.

Na entrevista por competências, parte-se do pressuposto de que os comportamentos passados podem dar indícios de comportamentos futuros. Competências é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que tornam um profissional importante para sua organização e para toda e qualquer empresa.

Para que a entrevista possa ocorrer com o sucesso desejado, no qual o entrevistador selecionará o aspirante mais adequado para aquela vaga, o profissional deve estar preparado. No processo, é importante que o entrevistador comporte-se de forma imparcial, sem mostrar preferência por um candidato.

Em uma entrevista de seleção, a percepção se dá não só através do que o candidato menciona, mas também, pelo modo com que relata, se posiciona e se comporta diante do entrevistador. O profissional que realiza a atividade deve ter capacidade para detectar cada sinal que o aspirante produz.

Durante a entrevista a pessoa pode estar nervosa, ansiosa, tensa e preocupada. Diante dessa situação, o entrevistador pode agir de vários modos. Ele pode notar e ignorar, assim como, pode utilizar como mais um meio de investigação, até mesmo questionando o candidato o porquê dessa atitude.

Conseguir fazer com que a pessoa traga respostas sinceras e reveladoras do seu estilo e da sua forma de atuar em um determinado cargo é o desafio mais importante do entrevistador. Quando se trabalha a partir de um perfil mal definido, o entrevistador pode até conseguir fazer uma projeção adequada do comportamento geral do entrevistado, porém, nem sempre, pode fazer uma projeção razoável sobre o desempenho do candidato no cargo específico para o qual ele está sendo avaliado.

Existe uma diferença relevante entre saber quem é a pessoa e saber se o desempenho dela será aquele que se espera no cargo. Nem sempre o perfil definido pelo requisitante corresponde ao que realmente foi requerido pelo cargo, considerando o contexto em que o profissional irá atuar.

É importante definir as principais características do perfil dos cargos mais comuns nas organizações, para proporcionar aos selecionadores profissionais uma melhor perspectiva, sendo assim para se estabelecer estratégias e procedimentos de avaliação e seleção de candidatos. Em suma, é necessário que o profissional selecionador trace estratégias para alcançar seu objetivo de realizar uma entrevista adequada, onde se possa escolher o candidato mais apropriado para oportunidade.

Ouvir é a maior virtude das relações humanas

Em um curso de liderança o professor pediu para que os alunos fizessem uma breve apresentação e dissessem as razões que os levaram a participar deste treinamento. Quando chegou à quinta pessoa do grupo, o professor pediu para que ele dissesse o que sua colega que acabara de se apresentar havia dito.

"Ah?", foi o único som que saiu da sua boca. Ele estava tão ocupado pensando no que iria dizer a seu respeito na hora da sua apresentação que teve que pedir desculpas a sua colega, pois não havia escutado uma só palavra.

Então fui pesquisar o que interfere, para que você ouça com atenção:
- Você está esperando para falar.
- Você está aborrecido.
- Você está pensando em outro assunto.
- Você pensa que sabe o que a outra pessoa vai dizer.
- Você está com pressa.
- Você está zangado.
- Você está cansado, com fome ou sede, sentindo calor ou frio.

Muitos líderes, mesmo anunciando que as portas estão abertas, não sabem ouvir e os subordinados em contrapartida deixam de expor seus sentimentos por medo do que poderá acontecer ou por receio de serem totalmente ignorados. "Meu chefe adora ouvir nossa opinião; ele costuma sempre dizer. Nas nossas reuniões nossos funcionários entram com suas ideias e saem com as minhas". Em resumo, ele não ouviu nada.

Por que nos tornamos tão maus ouvintes? A grande falha ocorreu no sistema escolar, dando muita ênfase a ensinar, a ler e a escrever. O treinamento para ouvir vinha por forma de advertência: "prestem atenção", "ouçam", "abram os ouvidos". Ingressamos no mercado de trabalho lendo, escrevendo bem, sendo que a necessidade do mercado por bons ouvintes é três vezes maior.

Então o que podemos fazer para nos tornar bons ouvintes?
- Esteja atento e demonstre isso. Mantenha um bom contato visual, acenando com a cabeça.
- Preste atenção não só ao que é dito, mas também como é dito.
- Interprete o que as mensagens não verbais querem dizer.
- Não adianta só ouvir, mas entenda o que está sendo dito.
- Faça um resumo do que você ouviu, para checar se você entendeu a mensagem corretamente.

Na prática, aprender a ouvir requer paciência, disciplina e autocontrole, o que não é fácil. Mas sabemos que a única maneira de mantermos pessoas ao nosso lado é ouvindo o que elas têm a dizer.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Pela otima empregalidade

Algumas pessoas consideram que ótimo emprego é o que proporciona os maiores ganhos financeiros ou materiais, status, poder, exposição ou crescimento profissional. Nada poderia estar mais distante da verdade. Um ótimo emprego, na minha definição, inclui os seguintes pontos, ou a maioria deles. Pense nisso quando avaliar o emprego que deseja ou o que já possui:
1. Utiliza suas reais competências, baseadas no auto-conhecimento.
2. Possibilita sua evolução, aprendizado e crescimento como um todo.
3. Faz você se sentir realizado profissionalmente e o aproxima cada vez mais da sua vocação (palavra que vem do latim vocare, que significa "chamado" ou "voz interna") e da sua missão.
4. Eleva sua autoestima, os sentimentos ou sensações positivas de bem-estar e lhe permite executar seu trabalho com equilíbrio.
5. Proporciona um ambiente de trabalho onde reina o coleguismo e teamwork, mas que respeita e admite a expressão das suas características próprias e do seu talento.
6. Oferece compensação, como salários, benefícios, bonus e outras formas de reconhecimento, baseada em meritocracia, senso de justiça e transparência.
7. Tem um job content, ou descrição do trabalho, que potencializa e otimiza suas qualificações, competências, aptidões, dons e talentos.
8. Apresenta dentro da empresa uma cultura adequada e compatível com os seus valores, crenças e identidade social.
9. Possibilita a você ter "química" com o seu chefe, ou pelo menos identificação ou compatibilidade de personalidades, mas, principalmente, respeito mútuo.
10. Acredita que a felicidade ajuda a trazer resultados, em vez de o resultado trazer a felicidade.
11. Permite a você a sensação de "pular da cama toda manhã" e saia de casa para trabalhar integralmente como indivíduo, que significa um ser "não-divisível", com o seu corpo, mente e alma juntos.
12. Confere-lhe condições para você ser uma pessoa mais proativa do que reativa.
Embora muitos de nós estejamos cientes, de um modo ou de outro, desses pontos, posso afirmar que a maioria dos empregos é obtida de uma forma reativa, não necessariamente tendo esses critérios como fatores de escolha. Ao analisar qualquer currículo, posso facilmente verificar que a maioria dos empregos citados foram obtidos por meio de anúncio de jornal, por indicação de um amigo, convite de um ex-chefe ou via headhunter. Em outras palavras, uma oportunidade foi apresentada, provocando uma reação do candidato. Se reagiu, é reativo. É muito raro alguém proativamente ir atrás do emprego que melhor condiz com suas habilidades, momento e vocação. Quantas pessoas você conhece que escolheram efetivamente a empresa, a posição, o chefe e a remuneração de forma proativa? Essa é a diferença entre ir atrás do emprego (reativo) e ir atrás da sua empregabilidade (proativo). Empregabilidade significa você investir nas habilidades, competências e qualidades que você tem, aperfeiçoando-as, a fim de melhorar suas condições de competitividade na hora de procurar um novo emprego ou de crescer no seu atual. É um investimento em você mesmo - técnica, comportamental, visual, intelectual, cultural e pessoalmente - para apresentar-se da melhor forma possível. Em outras palavras, é você proativamente mostrar ao mercado, ou ao seu atual superior, o que você tem de melhor para oferecer. Foque mais a empregabilidade do que o emprego!

Onde você se encontra na piramide?

Não é uma escalada fácil. Demanda competência, muito esforço e grande força de vontade. São os mesmo fatores necessários para se vencer na vida pessoal e na carreira profissional. O desafio de subir a pirâmide me fez refletir sobre uma questão desconcertante: "Por que há tantos executivos frustrados com suas carreiras?"
Para explicar o fenômeno, tenho recorrido à analogia de duas outras pirâmides. A primeira é a Pirâmide de Necessidades de Maslow, tese elaborada pelo psicólogo e professor do MIT, Abraham Maslow (1908 – 1970), onde ele cita que um ser humano deve atender em boa parte certa necessidade para, então, passar a uma outra hierarquicamente superior.
Na base da Pirâmide de Maslow, encontra-se a maioria da população - preocupada em atender suas necessidades fisiológicas: comer, respirar, dormir etc. Acima, encontramos uma parcela menor, já preocupada com sua segurança, dentro de uma perspectiva individualista.
Subindo na pirâmide, há outros seres humanos focados na ascensão social ou na necessidade de pertencer a grupos diferenciados. E afunilando mais ainda, temos uma parcela menor de pessoas preocupadas com a estima ou admiração dos outros.
Maslow identificou nesse nível um outro grau de estima mais elevado, a auto-estima: a própria pessoa se admira, se gosta e goza de independência, que define como o direito de ser quem você é. E, por último, no topo da pirâmide, encontra-se uma pequeníssima parcela da população (o autor cita que representa menos de 2%) que atingiu a auto-realização, ou seja, seu pleno potencial - pessoas como Cristo, Buda, Gandhi, Tómas de Aquino e alguns outros.


Tomando emprestada a pirâmide de Maslow, elaborei, após muitos anos lidando com executivos e profissionais, uma tese que denominei de "Pirâmide de Realização no Trabalho". Ou como alguns amigos chamam: Pirâmide do Wong.
Na base dessa pirâmide, equivalente à nossa necessidade fisiológica, está o emprego, que possibilita obter os recursos ou um salário para comermos e assim sobrevivermos. Mas sabemos que um emprego não nos dá segurança; procuramos então adquirir uma profissão, a de engenheiro, advogado, administrador, professor etc.
Com um diploma, a pessoa não se contenta em ser um profissional raso; quer progredir, ascender, pertencer a grupos ou hierarquias diferenciadas. Ou seja, almeja uma ascensão profissional e tenta esta escalada no mundo corporativo por meio de uma carreira.
Em meus anos como headhunter e consultor empresarial, tenho percebido uma crescente frustração com a carreira no meio executivo. Por quê? Se almeja uma promoção e não a consegue, você fica frustrado. Caso a consiga, está preparando sua próxima eventual frustração, pois vai querer mais uma outra promoção. Para quem não sabe, a palavra carreira deriva-se expressão latina “via carrera”. Na prática, isso significa a via ou o caminho das carroças e carretas.
Não é uma boa definição? A pessoa entra nos trilhos e não consegue sair mais daquela via. Podemos dizer que ficou “bitolada”.
Se emprego não é a solução, nem profissão e tampouco a carreira, qual é a saída que lhe dará a auto-estima, a realização e a liberdade? Esta palavra, meu caro leitor, é a vocação, que também vem do latim e significa "sua voz interior", "seu chamado". Para aqueles que encontram sua verdadeira vocação através do auto-conhecimento, o universo celebra e conspira a seu favor.
Por fim, chegamos ao topo da pirâmide, onde meu cume encontra com o de Maslow. Denominei de "Missão", palavra que provém do verbo latim “mittere”, "enviar".
Um missionário é uma pessoa enviada para pregar a palavra, assim como um míssil é um artefato enviado para atingir determinado alvo. Por certo, fomos todos enviados aqui à Terra para cumprir nossa missão, que é fazer esse mundo melhor do que o encontramos. Mas, infelizmente, são raras as pessoas ou líderes no mundo corporativo que transcenderam a história e o tempo e deixaram suas marcas perenemente.
Muitos indivíduos estão agarrados ao seu emprego, ficam na base da pirâmide. Alguns demasiadamente preocupados com a sua profissão, que por vez pode até ter sido mal escolhida. Outros estão bitolados e frustrados com sua trajetória profissional. Dê uma chance a si próprio e dê ouvido à sua voz interna: a sua vocação. Só você tem acesso a ela e mais ninguém.
Vendo as pirâmides de Teotihuacán, que sobrevivem a todas as intempéries por séculos e séculos, tenho certeza que os líderes da época as ergueram motivados por sua vocação e por uma missão. E nos dão uma lição valiosa: aqueles que encontrarem sua verdadeira vocação deixarão um rico legado para posterioridade.
Resta saber agora, leitor, onde você se encontra na pirâmide. Você está usando suas competências, esforços e força de vontade para escalá-la?

Que leituras você quer encontrar no meu blog?

Aslan Almeida Filho

Minha foto
toronto, Acre, Brazil
Uma pessoa simpática; gosto de fazer amizades; Fazer contatos profissionais. Superior em Gestão de Recursos Humanos. Atuando como Gerente Administrativo na Concessionária Yamaha. Motivador na Gestão de Pessoas. Planejamento estratégico e Orçamentário. Atribuições extracurriculares: ** Consultor em RH ** Recrutamento e Seleção de Pessoal ** Auditoria em RH ** Planejamento Estratégico ORganizacional ** Programador 5S